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O Sherlock também tem ataques de nervos?

O Dr. Watson é quem relata as histórias do senhor Holmes, Sherlock Holmes. No Livro "Memórias de Sherlock Holmes", notamos um detetive mais maduro; e as histórias contadas – algumas, pelo menos até o sexto capítulo – partem voluntariamente do próprio protagonista. Ele, Sherlock Holmes, já REVELOU à Watson as suas primeira e terceira história. Também esboçou que nem sempre teve êxito, e que no início da carreira sofreu pela falta de experiência. Coisas bem reveladoras, de fato, para qualquer fã (eu!) da obra de Sir Arthur Conan Doyle.

Agora, cheguei ao capítulo número 6 do livro. Nele, Watson descreve sem muitos detalhes que Holmes desvendou um grande mistério que assolava pelo menos três países, mas que não relatararia neste livro – pois trata-se de um livro de histórias curtas, sem grandes façanhas (se bem que os detalhes de Watson torna toda história vivida pelo nosso querido detetive londrino mais que memorável).

Neste capítulo, em especial, após o fato mencionado anteriormente, Sherlock adoece. Parece ser depressão... ou ansiedade... um ataque repentino de nervos. Bem sabemos que o grande detetive costuma se entendiar, frustrar-se, entristecer-se quando não recebe estímulos de casos que o instiguem a usar a arte do raciocínio.

Durante a história, algo parece diferente. Ele sofre, em meio a investigação, um ataque nervoso que chega a assustar o policial do caso. Pois o seu rosto chega a se retorcer. Anteriormente, a história começa com o Dr. Watson convencendo o amigo a se retirar para um interior com o objetivo de relaxar. Como podemos imaginar, chegando lá, os dois amigos foram tragados por um crime local envolto em mistérios.

No fim, Sherlock agradeceu a Watson. Disse que deu certo o plano dele, mesmo que não da forma como havia planejado. Porque a ideia original era afastar Sherlock Holmes de problemas, confusões e de ataques nervosos eventuais. Aliás, foi justamente nesse "retiro" que houve uma melhora no espírito do nosso detetive. O caso em que se envolveu fez com que ele revelasse os criminoso... E mais do que isso, sentisse o gosto puro da adrenalina ao exercer a sua profissão, aplicar os seus métodos dedutivos e, por fim, apanhar os responsáveis de um crime.

Sim, Sherlock Holmes relata suas fraquezas do tempo de jovem à Watson. E em outros momentos, Watson se surpreende com o experiente detetive dissimulando 'errar' na frente de um suspeito com o objetivo de checar suas suspeitas.

Eu ainda não li toda a obra, o capítulo seis sim. Para todos os fãs das façanhas sherloquianas: um até breve, amigos!

(ノ◎ω◎)ノ